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Letícia Milanesi Santos, da Datora Telecom, é a vencedora do 17º Prêmio Revelação em Finanças

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Letícia Milanesi Santos, coordenadora financeira na Datora Telecom, foi a vencedora da 17ª edição do Prêmio Revelação em Finanças com o trabalho “Gestão de risco financeiro e redução do risco de crédito”. A live de premiação, realizada pelo IBEF SP em parceria com a KPMG, prestigiou os finalistas e a vencedora no dia 9 de novembro. O Prêmio conta também com apoio do Estadão e da Saint Paul Escola de Negócio. “Agradeço ao IBEF SP e todos os patrocinadores pela oportunidade de apresentarmos nosso projeto, mostrar a ideia que tivemos”, disse Letícia em seu discurso. “É muito importante para nossa carreira sermos reconhecidos pelo trabalho que foi feito, pela inovação e todo o esforço”, complementou.

O CFO do Grupo Datora, Claude Araripe, destacou sua atuação no grupo, à frente da área financeira, com autonomia para criar um ambiente propício para surgimento de nova ideias e novos ferramentais em uma busca constante pela evolução. “Diante de vários desafios, surgiu o trabalho da Letícia. O processo do Prêmio foi impecável”. Ele destacou que sair da zona de conforto, encarar desafios e se arriscar são elementos fundamentais para o crescimento de qualquer profissional em qualquer tipo de atividade. “Neste caso, a Letícia abraçou este desafio com muito comprometimento, afinco e responsabilidade, o que se traduziu na qualidade do trabalho, que ultrapassou o campo das ideias e trouxe resultados concretos para a empresa”, complementou Araripe.

A vencedora foi contemplada com R$ 15 mil; a Escultura “Revelação em Finanças” do artista plástico Osni Branco; uma bolsa para curso em São Paulo do MBA Executivo em Finanças Saint Paul | New York Institute of Finance – NYIF; o Certificado “Revelação em Finanças IBEF SP”; o Prêmio “Incentivo ao Talento de Jovens Executivos em Finanças”, a ser entregue ao CEO ou CFO da empresa ou instituição vencedora; e associação gratuita ao IBEF SP por um ano ou, se associado, isenção por dezoito meses.

Além disso, tanto Letícia quanto os demais finalistas, Marli Matos, da Mandic, e Camila Grant e Bruno Santos, da Câmara Municipal de Campinas, receberão bolsas para o programa Risk Management University da KPMG, patrocinadora do Prêmio Revelação em Finanças IBEF SP.

Histórico do Prêmio – Há 17 anos, o IBEF São Paulo teve a iniciativa de premiar jovens talentos em finanças, o que foi imediatamente apoiado pela KPMG. “Essa iniciativa deu lugar ao que hoje é um projeto único que não só se manteve e aumentou materialmente o seu reconhecimento no mercado, e agora é conhecido como um celeiro de Equilibristas”, disse Luis Schiriak, presidente do Conselho de Administração do Instituto. “O IBEF SP, mesmo antes que o assunto diversidade fosse defendido, sempre apostou nela. Jamais alguma ou algum financeiro ou financeira que pretendeu participar do IBEF São Paulo deixou de ser aceito. A única condição colocada foi a adesão aos valores do Instituto, especialmente no quesito ética”. Ele destacou ainda a celebração da diversidade de idade. “O velho normal era o jovem que ingressava nas empresas para aprender com os mais experientes. Hoje é o contrário: os mais experientes aprendem com os jovens”.

Reconhecimento – Luiz Calado, Presidente do Prêmio Revelação em Finanças do IBEF SP, destacou o reconhecimento internacional que foi obtido pelo Prêmio no Congresso Mundial de CFOs, que destacou a premiação como melhor iniciativa voltada à valorização do executivo de finanças. “O Prêmio estimula a apresentação de trabalhos com inovação e aplicabilidade no ambiente corporativo”, disse, reforçando o trabalho da banca julgadora, que conta com mais de 40 membros entre CFOs, CEOs e executivos.

A partir desse reconhecimento do Prêmio e da inovação que ele traz ao setor de finanças é que se mantém a parceria com a KPMG, conforme discursou Charles Krieck, presidente da KPMG no Brasil e na América do Sul. “Seguimos juntos com o IBEF SP porque acreditamos que, mais do que nunca, esse é um momento de olhar com carinho para o futuro dos nossos jovens e formar hoje os líderes de amanhã. Com seu DNA inovador e, principalmente, sua dedicação às pessoas, o IBEF mostra o caminho de como podemos empoderar a mudança de que a sociedade precisa”. Ele disse ainda que o Prêmio foi idealizado pensando nos jovens profissionais e nas futuras gerações. “Reconhecer esses grandes talentos de nosso país é uma grande missão. Nesse momento de imprevisibilidade, vemos muita inovação”.

17ª edição – O 17º Prêmio Revelação em Finanças recebeu 43 trabalhos inscritos, sendo o segundo maior número na história da premiação. Entre as etapas do Prêmio, esteve a divisão dos trabalhos em grupos da banca até chegar aos 5 mais pontuados, que foram distribuídos para todos os membros da banca, chegando aos 3 finalistas. Luis Cerresi, coordenador do Prêmio, destacou que mesmo em um ano difícil como este, o Prêmio conseguiu regimentar um número expressivo de trabalhos apresentados. “O IBEF São Paulo continuou ao lado da comunidade financeira, incentivando seus talentos e reconhecendo a inovação do setor”.

A vice-reitora Saint Paul, Bruna Losada, apresentou os critérios de avaliação dos trabalhos, que são: autenticidade, criatividade e inovação aplicabilidade, resultado prático e mensurável e a qualidade da apresentação oral. “O trabalho de seleção e avaliação é sempre feito com carinho pelos membros da banca examinadora”, destacou.

Por meio de um vídeo, foi deixada também uma mensagem aos participantes do Prêmio com depoimentos dos membros da banca José Securato, Mario Mafra, Sergio Diniz, Alberto Faria e Jose Vinicius Alves; além de uma mensagem de Luiz Calado, Charles Krieck, Luis Cerresi, e de David Bunce, ex-presidente da KPMG no Brasil; e Pedro Melo, ex-presidente da KPMG e Diretor Geral do IBGC.

Futuro da educação – A live contou ainda com palestra de Alexandre Velilla Garcia, CEO do Cel.Lep, uma das principais escolas de idiomas e tecnologia do País. Ele falou sobre educação e empreendedorismo em um momento de pandemia, ressaltando que 2020 é um ano histórico que ficará na memória de todos. “Um ano complexo, incerto, inseguro, polarizado e bastante radical”, disse, destacando três características desses tempos recentes. “Existe um senso de reavaliação total e completa dos nossos valores enquanto seres humanos”.

Segundo ele, as desigualdades ficaram ainda mais ressaltadas, com um gap muito grande e evidente entre toda a construção da humanidade. “Características como compartilhar, doar e ser caridoso passam a ser tão importantes no relacionamento humano nessa pandemia”. Alexandre disse ainda que houve uma grande ruptura da questão presencial com o isolamento social, gerando uma mudança para o comportamento humano em relação ao consumo no digital. “As relações humanas passaram a ser efetuada dentro desse ambiente”. Assim, ele ressaltou que o segmento da educação sofreu muito com a pandemia, mas por outro lado, também foi contemplado com muitas inovações e tecnologias que devem permitir que a Indústria da educação no Brasil evolua em 5 anos mais do que evoluiu nos últimos 500 anos.

Na análise de Alexandre, a atual educação brasileira ainda é muito analógica, com lacunas relevantes entre o público e o privado e dificuldade de acesso à infraestrutura, tecnologia e devices. “Com a pandemia, essa indústria passa por inúmeros desafios, que compreendem principalmente a incorporação das ferramentas tecnológicas na metodologia pedagógica, afim de colaborar com questões básicas como a alfabetização das crianças, o desenvolvimento, o avanço da ciência e da educação pública”. O segredo, para Garcia, é ter uma visão otimista e centrada no futuro da educação que, em sua avaliação, será bastante híbrida, alternando atividades presencias com virtuais. Ele destacou o acesso a infraestrutura como algo que o Brasil precisa ter a partir de políticas públicas de longo prazo, com investimentos significativos principalmente no acesso ao 5G. “Essas políticas públicas precisam andar, e a gente precisa, como executivos, empresários e cidadãos, atuar em conjunto com o poder público, para que haja investimentos nesses gaps e a gente possa superá-los”.

Alexandre reiterou que smartphones, tablets e computadores precisam ser facilitados aos alunos e que toda essa tecnologia e inovação deve ser inserida na metodologia pedagógica das escolas, para que haja uma educação de qualidade. “Queria destacar o uso da tecnologia, que já está sendo relevante nessa indústria da educação”, observou, citando a realidade aumentada e, principalmente, a inteligência artificial que, combinadas com o relevante papel do professor no novo mundo digital e moderno, trarão grandes avanços ao aprendizado dos alunos.

As três importantes virtudes destacadas por Alexandre como chave no ambiente de empreendedorismo, de educação, de desenvolvimento científico e em um momento de pandemia foram coragem, resiliência e otimismo. “Esses são os grandes motores da inovação e desenvolvimento das nações. Vivemos, sim, tempos muito difíceis, mas nada como seres humanos sendo humanos para enfrentá-los e, principalmente, passamos por esses fortalecidos, onde todos os nossos valores foram reavaliados, e a questão humana sempre será mais importante”.

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