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Os 8 erros mais comuns de linguagem corporal em apresentações

COMUNICAÇÃO

 

Eduardo Adas é sócio-fundador da SOAP.

 

 

Muitos estudos na área da linguagem corporal mostram que, do ponto de vista da audiência, o fator de maior impacto é a comunicação não verbal de quem está apresentando.

A linguagem corporal compõe até 55% da influência do apresentador sobre a audiência. Sua linguagem corporal influencia muito na percepção da audiência e se você quer passar mais segurança e credibilidade ao se comunicar, não pode ignorar esse fator.

Sendo assim, a SOAP compartilha conosco os 8 erros mais comuns de linguagem corporal em apresentações para que você utilize sua linguagem não verbal a favor de você.

Certamente, você já deve ter notado em si esse ou aquele ponto. Fique tranquilo!
Neste artigo estão as informações necessárias para melhorar seu desempenho junto à audiência, seja em uma reunião, seja em uma apresentação para públicos maiores.

 

1. VIRAR AS COSTAS PARA A AUDIÊNCIA

Evite dar as costas para a audiência. Isso muitas vezes acontece ao mostrar algo na tela. Isso pode dar a sensação de que não se importa, pode soar rude.

O que fazer: As pessoas precisam ver seu rosto, seus olhos, sua boca para se conectar com você. Então, se planeja atrair a atenção para algo na tela, apenas fique ao lado dela e aponte. Um laser point pode te ajudar.

 

2. EVITAR CONTATO VISUAL

Tendemos a fugir do contato visual inconscientemente, evitando o confronto. Mas o apresentador precisa estar seguro e confiante. Uma maneira de demostrar isso é olhar as pessoas nos olhos.

O que fazer: Ao olhá-las nos olhos, elas vão dedicar mais atenção a você e à sua mensagem, o que aumenta as chances de aderirem à sua proposta.

 

3. ENCARAR UM SÓ PONTO NA AUDIÊNCIA

Encarar um ponto isolado na audiência nunca é uma boa ideia. As pessoas vão notar que você, na verdade, não está olhando para ninguém. Além disso, faz você parecer inseguro, assim como olhar para o teto. Isso muitas vezes acontece quando há uma pessoa bastante estratégica na mesa.

O que fazer: Em vez disso, tente olhar, pausadamente, para cada pessoa, ora de um lado da plateia (ou da mesa), ora de outro. Seu público vai sentir-se conectado a você, como em uma conversa.

 

4. FICAR NA MESMA POSIÇÃO DURANTE TODA A APRESENTAÇÃO

Se, ao apresentar – seja em um palco ou em uma sala -, você fica no mesmo lugar por receio de tropeçar ou cair, uma dica: use sapatos confortáveis.

O que fazer: O cérebro precisa de movimento para permanecer alerta. E se mover no espaço ao seu redor é uma forma poderosa de manter a audiência em alerta e atenta ao conteúdo. Então não deixe de usar essa ferramenta poderosa por medo ou receio.

 

5. ANDAR MUITO RÁPIDO E MUITO LONGE

Apesar de aconselharmos andar pelo espaço à sua volta, não convém abusar. Se você estiver constantemente em movimento, ou andando muito rápido, a audiência pode deduzir que está nervoso e, certamente, ficará nervosa também. Esse não é o objetivo.

O que fazer: Você deve se mover sempre que a mensagem pedir movimentação. Se você está falando com alguém da audiência, por exemplo, mova-se para um ponto mais próximo a essa pessoa. Se estiver apresentando uma lista de três pontos, use a movimentação para ilustrar a mudança do ponto 1 para o 2 e daí em diante.

 

6. REPETIR GESTOS DEMASIADAMENTE

Já viu apresentadores que repetem os mesmos gestos, independentemente da mensagem? Faz sentido? Os gestos devem servir para enfatizar e ilustrar as mensagens, não como muletas para quando não souber o que fazer com mãos.

O que fazer: Gesticule quando isso fizer algum sentido e quando ajudar a complementar a mensagem, caso contrário será apenas um obstáculo à sua comunicação. Tente variar o gestual o máximo possível, mas de maneira natural.

 

7. ESQUECER DE SORRIR

Se você não sorri, a audiência provavelmente o verá como alguém sério demais. Disso pode gerar um constrangimento no instante em que abrir espaço para perguntas ou mesmo precise interagir.

O que fazer: Sorrir é a maneira ideal para fazer a audiência se sentir confortável e disposta a ouvir.

 

8. FALAR MUITO RÁPIDO, MUITO DEVAGAR OU MUITO BAIXO

Se você fala muito rápido, as pessoas têm dificuldade de acompanhar. Se fala muito devagar ou muito baixo… bem, provavelmente vão cair no sono.

De qualquer maneira, a mensagem é comprometida e seus objetivos ficam mais distantes.

O que fazer: A voz do apresentador é uma de suas ferramentas mais poderosas, mas ele deve saber usá-la. Ache o volume e tom corretos, enfatize palavras e expressões importantes e articule cada sílaba. Se fizer isso, a audiência aí entenderá naturalmente o que você está dizendo.

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